sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Sem portátil



E ontem aconteceu o que há muito receava. O meu lindo e maravilhoso portátil, essencial para a minha sobrevivência, apanhou um belo de um vírus e morreu. Ou, pelo menos, entrou em estado de coma, porque parece que tem recuperação. Por isso está agora numa daquelas clínicas de computadores e ao que parece vão conseguir recuperar o conteúdo do disco. Isso era importante, porque feita estúpida, já há algum tempo que não fazia backup das minhas fotos. Tudo o resto eu conseguiria recuperar, não tenho lá material de trabalho (o trabalho está todo neste computador onde estou agora, no meu gabinete), mas as minhas fotografias de viagens, reuniões de família, encontros de amigos, essas iriam ficar perdidas para sempre e foi a primeira coisa em que pensei quando o dito cujo se foi.

Mas no fundo, penso que me posso considerar uma sortuda. O meu portátil tem 3 anos e 8 meses e foi a primeira vez que me deu problemas. Nunca antes tive de concertar nada, nenhum vírus, nada de nada. Acho que em mais de 3 anos e meio é muito bom. Principalmente, tendo em conta o uso que lhe dou. É que não devem estar bem a ver, mas praticamente sempre que estou em casa, o meu portátil está ligado. É das primeiras coisas que faço quando chego a casa: entro, pouso as chaves de casa, entro no meu quarto, pouso carteira, casaco e outras coisas que tais na cama, e ligo o portátil. É automático e nunca falha! Depois só o desligo quando vou para cama. É sempre a última coisa a fazer antes de deitar. Por isso já estão a ver, não passo sem ele e ele tem sido muito bom para mim por só agora se lembrar de apanhar um vírus. Quando o fui deixar à loja, estava lá uma pessoa a queixar-se que tem problemas com o dele de três em três meses. E eu ainda me senti mais sortuda e feliz com o meu portátil.

E então isto corresponde a um tombo de 100€ e três dias longe do meu belo portátil. Agora sinto-me perdida em casa, sem a presença dele na minha secretária. Às vezes lá estou eu no meu sofá a ver televisão (eu que não vejo televisão, mas agora é a forma mais fácil de passar o tempo) e penso “Deixa lá ver se alguém actualizou algum blog.” ou “Deixa lá ver se há novidades no facebook.” ou “Deixa lá ver mais um episódio de uma série.” E de repente lembro-me que não posso porque ele não está lá!

Enfim, agora resta esperar e aproveitar enquanto estou aqui no gabinete para ir navegando um bocadinho na net. Não se admirem se eu não disser nada durante o fim-de-semana, e espero que na segunda-feira já tudo tenha voltado ao normal.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Vício...

Adoro chocolate! De todas as maneiras e feitios. Tenho de me controlar muito bem, já que não sou uma daquelas pessoas que pode comer de TUDO sem engordar. Muito pelo contrário, se não tenho imenso cuidado com aquilo que como, notam-se logo os quilos a mais. Mas um bocadinho de chocolate de vez em quando não dispenso. Entre amigos sou conhecida por isso, todos sabem que não passo sem chocolate. Quando fiz o intercâmbio nos Estados Unidos (ah pois é, eu fiz um semestre do meu curso nos States – olha para mim a gabar-me) a minha mãe mandou-me uma caixa com 1 kg - sim UM QUILO - de chocolates Arcádia, que são simplesmente fantásticos. Aquilo teve de ser muito bem racionado e durou imenso tempo lá em casa. Mas que boa prenda que foi, claro que a minha mãe me conhece melhor do que ninguém.

E por falar nos meses que passei nos US of A, isso sim, foram meses de muita tentação. Tantos doces, tantos chocolates, tantos bolos! Por lá, ir ao supermercado era sempre uma luta desumana para não levar para casa um monte de porcarias. Eram os donuts, os cupcakes, os bagles, os waffles, os gelados… Mas fui forte. Quando lá cheguei todos me disseram que ia engordar, que era impossível ir para lá e não engordar pelo menos um ou dois quilos. Pois eu esforcei-me, comi muito bem, fiz exercício, e em vez de engordar como todos diziam, ainda acabei por perder dois quilos. Comi de tudo, incluído os tais donuts, bagles e waffles, mas compensava noutras coisas e com muito exercício físico.



E já agora aproveito o tema para explicar de onde vem a minha assinatura para estes posts: Reese. Para além de ser um nome próprio (Reese Witherspoon), é também o nome de um chocolate fantástico que há por lá: Reese’s. Trata-se, nada mais, nada menos, do que de um fabuloso chocolate recheado com manteiga de amendoim. Combinação perfeita! Quem nunca experimentou estes dois ingredientes juntos, deverá faze-lo com urgência. Pena que em Portugal não exista Reese’s (ou por outro lado, ainda bem que não existe, assim não é necessário um grande esforço para lhe resistir).

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Frio

Upper East Side, Manhattan

Gosto do frio. Não é que me esteja a queixar do calor, não estou. Gosto do calor, desde que seja na altura apropriada (à parte dos fogos). Mas, definitivamente, sou uma pessoa do frio. Adoro! Adoro casacos de inverno, camisolas grossas de lã, gorros, luvas, cachecóis e acima de tudo botas! Sou doida por botas e não me consigo controlar muito bem quando vejo umas que gosto. E outra coisa que adoro é encolher-me debaixo dos cobertores durante a noite e sentir o quentinho da minha cama. Durmo sempre melhor no Inverno.

Mas apercebi-me disto há uns dias, quando abri o meu armário e me deparei com os meus casacos de Inverno. E dei por mim a pensar “Que bem que me vai saber, quando puder voltar a vestir os meus casacos.” Foi aí que percebi que o calor não me incomoda por aí além, mas o frio, de facto, enche-me as medidas. Depois disso é que me pus a pensar na minha fixação por botas e casacos de Inverno, do quanto gosto da neve e no gostinho que sempre me dá o primeiro dia de frio após o Verão. Lembrei-me também que adoro visitar cidades no Inverno: Londres, Nova Iorque, Boston e Madrid. Visitei todas com frio, muito frio (nomeadamente Nova Iorque e Boston, com 0 ºC), e penso que, pelo menos estas cidades têm outro encanto com tempo frio.

Por isso agora só quero ir de férias, e quando regressar que venha logo o frio para me animar!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

À espera das férias

Isto começou bem. Nunca pensei que fosse ter logo dois comentários, só com o primeiro post. As minhas expectativas já foram ultrapassadas, por isso daqui para a frente só pode melhorar.

Hoje só consigo pensar em férias. Estou mesmo a precisar do meu merecido descanso ao fim de um ano de trabalho, mas ainda tenho muito que lhe dar até dia 20. E parece que ainda falta uma eternidade. Ainda por cima, por aqui já está quase toda a gente de férias, por isso isto parece um deserto. Assim ainda dá mais vontade de largar tudo e ir passear ou apanhar uns banhos de sol. Mas não pode ser… As coisas têm de ser feitas, e para isso estou cá eu.

A única vantagem (que também tem as suas desvantagens) é que tenho o laboratório só para mim, posso estar à vontade, pôr música sem incomodar ninguém (Michael Buble a tocar neste momento). Por outro lado, não ter ninguém para falar também pode ser chato, mas há que aguentar.

E normalmente no verão, enquanto não chegam as minhas férias, gosto de fazer uns horários diferentes do habitual. Claro que para isso dá jeito não ter horário fixo, poder entrar e sair às horas que quiser, e esse é um dos aspectos que gosto naquilo que faço. Então nestes dias de calor, tento entrar sempre muito cedo para sair também muito cedo e ainda poder aproveitar o final da tarde. Assim, às vezes chego a cometer a loucura (impensável no inverno) de entrar às 7 horas da manhã (sim, pasmem-se!) para sair por volta das 16 horas. Claro que para isso é preciso também não deitar muito tarde, o que às vezes é difícil, mas lá vou dando um jeito.

sábado, 7 de agosto de 2010

Início

Olá a todos.

Muito bem, o que dizer na primeira mensagem do meu blog?

Bem, para já, avisar que este é um blog anónimo. Não quero que as pessoas que conheço saibam da sua existência, nem que me identifiquem se por acaso vierem aqui parar. Isto porque acho que assim estarei mais à vontade para esrever o que me apetecer.

Quanto mim, quem me vier aqui ler vai, com certeza, descobrir coisas sobre a minha pessoa com o passar do tempo.

São vários os blogs que tenho seguido e não tenho dúvida que alguns deles me vão servir de ispiração, visto que ainda não sei muito bem o que vou fazer com este meu espaço. Mas penso que isso vai acabar por surgir naturalmente... Pelo menos tenho essa esperança.

E pronto, para já despeço-me desejando uma boa noite a quem me ler.